Título: Triste fim de Policarpo Quaresma
Ano: 1911
Autor: Lima Barreto
Gênero Literário: Romance
Movimento Literário: Pré-Modemismo
Já disseram que major Quaresma, personagem deste importante romance é o nosso Dom Quixote. Sonhador, patriota exagerado, Quaresma resume em si um pouco da intelectualidade tradicional do final do século, cujo perfil Lima Barreto ironiza narrando as peripécias desse nosso personagem. Desde seu título de Major aos seus costumes exóticos, tudo nele parece soar exageradamente, tudo realmente lembra um Quixote às voltas com as questões nacionais, com o estudo do folclore, do Tupi -língua esta que nosso herói tentará implantar como língua nacional. É necessário conhecer um pouco de história para saborear esse maravilhoso romance, saber um pouco sobre a consolidação do período republicano, sobre o governo de Floriano Peixoto, sobre os movimentos populares da época. É nesse incrível cenário de fim do século passado que nosso personagem irá se deparar com os absurdos da guerra, com sua própria loucura e com a loucura dos homens do poder.
Por vezes, o nosso personagem desperta o riso, por vezes parece nos solicitar compaixão. Seu requerimento à Câmara solicitando a mudança da língua nacional para a língua tupi, sua tentativa frustrada de agricultor entusiasmado, sua trágica campanha em prol das danças típicas, seu ingresso no exército para dar sua contribuição como patriota entre tantas peripécias, compõem os diversos momentos dessa história aparentemente risível, mas que termina em amarga tragédia.
Ano: 1911
Autor: Lima Barreto
Gênero Literário: Romance
Movimento Literário: Pré-Modemismo
Já disseram que major Quaresma, personagem deste importante romance é o nosso Dom Quixote. Sonhador, patriota exagerado, Quaresma resume em si um pouco da intelectualidade tradicional do final do século, cujo perfil Lima Barreto ironiza narrando as peripécias desse nosso personagem. Desde seu título de Major aos seus costumes exóticos, tudo nele parece soar exageradamente, tudo realmente lembra um Quixote às voltas com as questões nacionais, com o estudo do folclore, do Tupi -língua esta que nosso herói tentará implantar como língua nacional. É necessário conhecer um pouco de história para saborear esse maravilhoso romance, saber um pouco sobre a consolidação do período republicano, sobre o governo de Floriano Peixoto, sobre os movimentos populares da época. É nesse incrível cenário de fim do século passado que nosso personagem irá se deparar com os absurdos da guerra, com sua própria loucura e com a loucura dos homens do poder.
Por vezes, o nosso personagem desperta o riso, por vezes parece nos solicitar compaixão. Seu requerimento à Câmara solicitando a mudança da língua nacional para a língua tupi, sua tentativa frustrada de agricultor entusiasmado, sua trágica campanha em prol das danças típicas, seu ingresso no exército para dar sua contribuição como patriota entre tantas peripécias, compõem os diversos momentos dessa história aparentemente risível, mas que termina em amarga tragédia.