
A escravidão era, em tempos remotos, um hábito comum que consistia nos direitos de propriedade de um ser humano sobre outro designado escravo. Essa imposição era realizada por meio da força e os escravos eram comercializados a preços variados, levando-se em conta sexo, idade, procedência e destino. No Brasil, o escravismo foi abolido em 1888, com a assinatura da Lei Áurea. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho escravo cerceia a liberdade e todas as suas formas são clandestinas. Em pleno século 21, seres humanos seguem sendo tratados como mercadorias e essa prática apenas mudou de nome, passando a se chamar tráfico de pessoas. Todos sofrem com os efeitos dessa atividade: crianças, adolescentes, mulheres e homens. Apesar de as autoridades estarem trabalhando para combater esse mal e já feito várias prisões, tais esforços ainda têm sido insuficientes. Tanto que o problema vem crescendo. A modificação do Código Penal, em 2005, classifica o tráfico interno e internacional de pessoas como crime, levando o praticante a cumprir pena de até 12 anos, além de pagamento de multa. A reclusão pode chegar até 25 anos, caso leve a vítima à morte.
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